Por vezes quatro deuses do vento aparecem como sendo os principais, sendo eles:
§ Bóreas (N), o vento norte, frio e violento; para os romanos "Áquilo"
§ Zéfiro (O), o vento oeste, suave e agradável; para os romanos Favonius
Segundo Aulo Gélio, Bóreas (em grego) ou Áquilo (em Latim) é o vento que sopra a partir da direção do sol nascente no solstício de verão
Deuses dos ventos menores
§ Kaikias (NE), o vento nordeste;
§ Apeliotes (SE), o vento sudeste;
§ Lips (SO), o vento sudoeste;
§ Siroco (NO), o vento noroeste;
Em vários pontos das obras dos escritores gregos e romanos, os ventos aparecem. Foram citados por Homero e Hesíodo, este registrando, dos quatro mais importantes, por ele considerados benéficos, a presença de Tífon ou Tifeu, por ele apontado como um vento destrutivo, mas que não era, propriamente, um vento, mas um monstro, um ser intermediário entre um homem e uma fera, filho de Hera, que possuía um corpo alado e olhos que lançavam chamas, sendo capaz de desencadear tempestades; também por Aristóteles; e, a seguir, também por Ovídio e Filóstrato, Aristófanes e Virgílio, em suas obras literárias.
Andronicus, de Ciros, natural da Macedônia, construiu, em Atenas, na primeira metade do século I a.C., o edifício que ficou conhecido como “a Torre dos Ventos”, e resiste, ainda hoje, ao desgaste do tempo. Possuindo cerca de 12m. de altura, construída em mármore branco pentélico, tendo forma octogonal, erguida sobre uma base com três degraus, apresenta gravadas em relevo sobre a frisa que no alto a contorna, em cada uma de suas oito faces, as figuras dos oito principais ventos, identificados por seus nomes e atributos – Boreas, o vento do norte, Kaikias, o do nordeste, Apeliotes, o do leste, Euros, o do sudeste, Notos, o do sul, Lips, o do sudoeste, Zefiros, o do oeste e Skiron, o do noroeste (o mesmo Siroco, que sopra da África) .
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